domingo, abril 04, 2004

E com vocês ... O REI do Bolero !

Há tempos venho pensando em falar sobre ele ... mas acabei enrolando e nada !
Eu tenho que confessar, sou sua fã ! E como toda fã que se preze, foi muito legal, vê- lo reaparecer na abertura de um dos melhores programas que ja vi na TV !
Eles ! Os Normais !!!

Aquela abertura e a sua música eram a perfeição ! E não me cansei de cantar: " Eu pensei em lhe entregar... meu amor, meu coração ... meu carinho e muuuuitos mais !!! Mas parei por um instante, pensei mais dois minutinhos e voltei um pouco atras ... recordei que no passado você esteve ao meu lado e roubou a minha pazzzzz ! Hoje me serve de exemplo vou fugir enquanto é tempo ... você doida demais !!! Você é doidaaaaaa demais ... " Senhoras e Senhores ... com vocês : LINDOMAR CASTILHO !

Cantor. Compositor. Instrumentista. Por ter vários músicos em sua família, ainda quando estudante no Colégio Salesiano, começou a aprender vários instrumentos, entre eles piano e violão. Passou para a faculdade de Direito e começou a se apresentar cantando e tocando violão nas festas da faculdade e nas serestas.
Em 1963, foi convidado por Palmeira (Diogo Mulero), então diretor do selo Continental, para gravar um disco. A troca de Cabral por Castilho foi sugerida por Palmeira, e no fim do mesmo ano lançaria o seu primeiro disco: "Canções que não se esquecem", no qual interpretava sucessos de Vicente Celestino. Foi nesse período que gravou também a sua primeira composição, "Aleluia ao amor".
É ainda dessa fase um dos seus maiores sucessos como intérprete, "Ébrio de amor", de Palmeira e Ramoncito Gomes. Já pela RCA Victor e visando ao mercado latino-americano, gravou várias músicas em espanhol tais como "Alma, corazón y vida", "Mamaracho" e "Corazón vagabundo", além do LP "Eres loca de verdad", o que o levou a fazer uma série de shows pela América Latina, ganhando o epíteto El Nuevo Ídolo de las Américas. Pelo mesmo selo lançou também "O filho do povo" e "O incomparável Lindomar Castilho". Teve como seu maior parceiro Ronaldo Adriano.
Com 27 LPs gravados, sendo grande vendedor de discos e considerado o Rei do Bolero, apresentava-se constantemente em rádios e na televisão.
Até que em 30 de março de 1981, no Café Belle Époque, no bairro paulistano do Jardim América, assassinou a tiros sua ex-mulher, Eliane Grammont, e tentou matar seu próprio primo, Carlos Randal, então namorado dela. Preso em flagrante e condenado a 12 anos de prisão, em 1988 teve liberdade condicional decretada por bom comportamento. Após longo afastamento, retornou ao cenário musical em 2000, quando lançou pela Sony o CD "Lindomar Castilho ao vivo". De acordo com ele, só voltou a cantar devido aos pedidos da filha.


Nem os boleros mais tristes teriam desfecho mais dramático.

A história que envolveu os cantores Lindomar Castilho e Eliane de Grammont acabou em tragédia, abrindo uma ferida que ainda está longe de cicatrizar. O goiano Lindomar e a paulista Eliane se casaram no dia 10 de março de 1979, dois anos depois de se conhecerem no corredores da antiga gravadora RCA, em São Paulo. O cantor, na época, já era conhecido como o rei do bolero enquanto ela ainda ensaiava os primeiros passos de sua carreira. O casal teve uma filha, Liliane de Grammont, e se separou exatamente um ano depois da data do casamento. "Antes de casar, os dois decidiram que ela não cantaria mais para se dedicar ao lar", conta Helena de Grammont, 50 anos, irmã de Eliane e repórter do Fantástico.
Depois da separação, a cantora voltou a fazer shows. Na madrugada de 30 de março de 1981, ela cantava no Café Belle Époque, em São Paulo, acompanhada pelo violão de seu novo namorado, Carlos Randall, primo de Lindomar. Enquanto cantava os versos "Agora era fatal que o faz de conta terminasse assim", da canção "João e Maria", de Chico Buarque, levou cinco tiros pelas costas. O autor do crime era seu ex-marido.
Depois de cumprir doze anos de pena - seis deles em regime semi- aberto - Lindomar Castilho ganhou liberdade em 1996 e tenta agora retomar a carreira, na esteira do sucesso de Reginaldo Rossi, outro cantor romântico que estourou nos anos 60 e voltou a ser notícia recentemente. O cantor está lançando Lindomar Castilho ao Vivo, o primeiro CD por uma grande gravadora desde o cumprimento da pena. "Minha voz não é a mesma, mas continua boa", opina. Desde que se encontra em liberdade, Lindomar mora em Goiânia e evita ir a São Paulo. "Eu carrego um sentimento de culpa enorme", diz o cantor. Arrependimento, no entanto, é uma palavra que ele prefere não pronunciar. "Não é arrependimento. A tragédia aconteceu, independente do meu querer ou não querer", diz ele, enxugando as lágrimas e tentando mudar de assunto. "Agora estou procurando ocupar minha cabeça, trabalhando dia e noite nesse disco."
Por ironia do destino, Lindomar saiu de Goiás para começar a carreira em São Paulo, em 1961, a convite de Paulo de Grammont, tio de Eliane e diretor artístico da Organização Vítor Costa, grupo de comunicação que detinha a concessão do canal 5. Nessa época Eliane nem era nascida. "Embora nossa família tivesse contato com Lindomar, nós só o conhecemos de verdade através de Eliane", lembra Helena. "Conhecíamos o artista, não a pessoa". Ainda em 1961, o cantor lançou seu primeiro álbum, com repertório de Vicente Celestino. Daí em diante trilhou um caminho de sucesso, chegando a vender, na década de 70, 500 mil cópias de um LP, marca mais do que satisfatória para os padrões da época. Com o novo disco, Lindomar pretende vender ainda mais. "Minha filha, Liliane, me fez uma grande surpresa, me procurando um dia antes do meu aniversário, em 1998", lembra Lindomar. "Foi ela quem me sugeriu que eu retomasse a carreira". Lindomar não via a filha havia 17 anos. Liliane - que não retornou o contato ao ser procurada por Gente - cresceu em São Paulo, criada pelas tias Helena e Carmen de Grammont. Ela tem hoje 20 anos, é dançarina e realizou um curso de seis meses na escola de dança Julliard School, de Nova York, financiado pelo pai.
Desde aquele reencontro, Lindomar e Liliane voltaram a se ver poucas vezes. "Eu não a procuro por respeito à família atingida", argumenta o cantor que não se sente à vontade em ligar para a casa de Helena de Grammont, com quem a filha mora atualmente. "Liliane foi atrás da história de sua vida. Ela precisava conhecer o pai", explica Helena. "Nós nunca falamos mal do pai dela, aliás nós quase nunca mencionamos sequer o nome dele."
Depois de ser procurado pela filha, Lindomar voltou a fazer alguns shows. Logo veio o convite da gravadora Sony, que foi aceito na hora. O repertório reúne grandes sucessos de sua carreira, incluindo composições próprias e canções de outros autores que ficaram famosas na sua interpretação. Estão no disco, entre outras, "Eu Vou Rifar Meu Coração" (que tem mais de 50 regravações mexicanas), "Você É Doida Demais" (regravada por Leandro e Leonardo) e "Cabecinha no Ombro". Lindomar vive em Goiânia e namora a funcionária pública, Vera Cruz de Castro Lobo, 49 anos, que o cantor faz questão de manter distante da imprensa. "Ela não tem nada a dizer sobre tudo que aconteceu", afirma Lindomar.
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Parece que agora, ele está de volta, mesmo ... ficou curioso ??? Leia mais aqui !


Beijos a todos !
Até a próxima !!