terça-feira, junho 29, 2004

"E no brilho de uma pedra falsa
Dei amor a quem não merecia
Eu pensei que era uma jóia rara,era bijuteria."
    Olá meus amigos ... como estão vocês ? Comigo tudo jóia, ou seria bijouteria ???
    O título do post de hoje, tal qual faz minha querida amiga Kika Bastos, é um trecho da canção: "Bijouteria", que pode ser ouvida na voz da dupla Bruno e Marrone, composta por Chico Roque/carlos Colla .
    Como ja disse antes, cafonice é absolutamente democrática, não depende de raça, credo, cor ... dificilmente estamos livre dela, bas ta um escorregão e pronto ! A linha é tênue !
     Hoje vou falar um pouco sobre as jóias e sua irmã pouco menos nobre, a bijouteria.
A Origem das jóias
    A arte da joalheria é uma das mais antigas artes decorativas existentes: mais de sete mil anos se passaram desde que um ancestral do homem moderno resolveu utilizar conchas e sementes como adorno pessoal. As jóias, os metais preciosos, vieram ao encontro dos mais profundos sentimentos humanos: a atração por materiais raros e belos, o desejo pelo embelezamento do corpo, o status e a superstição representada pelo poder atribuído a determinadas gemas. A história da joalheria no progresso da civilização humana compreende o trabalho, a criatividade e o talento de sucessivas gerações de artesãos ao desafio de transformar materiais preciosos em ornamentos pessoais de elevado valor artístico.
    Na Antiguidade, quando as técnicas básicas dos ourives tornaram - se mais sofisticadas: os Etruscos atingiram uma perfeição nunca antes igualada nas técnicas de filigrana e granulação em ouro assim como os gregos, durante o período Helenístico, na arte de modelar figuras humanas para compor brincos, colares e braceletes. Os luxuosos ornamentos romanos em ouro, esmeraldas, safiras e pérolas brancas marcam um grande contraste com as jóias policrômicas da Idade Média, que expressavam os ideais do cristianismo e do amor idealizado, tema central de praticamente toda a joalheria da época.
    Já no Renascimento, foram criadas peças históricas decoradas com esmaltes e pedras preciosas, cujo nível artístico é comparado aos da pintura e da escultura do mesmo período. Artistas eram contratados por mecenas para desenhar peças que estimulassem os ourives renascentistas a chegar a níveis nunca antes alcançados nas técnicas de esmaltação, gravação e cravação. No período seguinte, o Barroco, a troca de estilo foi evidente, com as jóias tornando-se mais um símbolo de status social devido à grande quantidade de gemas na mesma peça em detrimento do design, que perde sua expressão artística.
    As jóias do período Rococó eram assimétricas e leves, se comparadas com as do período anterior. Surgem, pela primeira vez, jóias para serem utilizadas durante o dia, mais leves, e jóias para serem usadas à noite, desenhadas especialmente para resplandecerem iluminadas pela luz dos candelabros. No período seguinte, o Neoclássico, o design das jóias adapta-se às severas linhas do estilo, que buscou inspiração nos estilos grego e romano, e que se impunha devido à simplificação do vestir e dos anos de mudanças políticas em toda a Europa e América do Norte que se seguiram à Revolução Francesa.
    A história da joalheria no complexo século XIX inicia - se com as grandiosas jóias criadas para a corte do Imperador Napoleão I e que serviram de padrão para toda a Europa até à Batalha de Waterloo em 1815: os conjuntos de jóias chamados parures, compostos de tiaras, brincos, gargantilhas ou colares, e braceletes fantasticamente adornados com gemas como o diamante, a esmeralda, a safira, o rubi e a pérola, cujo esplendor sobressaía mais do que o próprio design das peças. Quase ao mesmo tempo, emergia o Romantismo, com uma volta ao design das jóias da Antiguidade e dos tempos medievais. O crescente gosto pelo luxo, encorajado por um período de prosperidade, baixos impostos e uma sociedade elitizada surgida com o boom da Revolução Industrial, foi expresso pelas inúmeras jóias guarnecidas somente com diamantes, principalmente depois da descoberta das minas da África do Sul na década de 60. Esta descoberta transformou o caráter da joalheria, que por várias décadas se concentrou no brilho em detrimento da cor, do desenho e da expressão de idéias.
    Com o início do século XX, joalheiros como Cartier e Boucheron, adotaram um novo estilo, inspirado no século XVIII e chamado de Belle Èpoque, compondo jóia onde a delicadeza das guirlandas, das flores estilizadas e da utilização da platina, era uma reação à banalidade das jóias recobertas de diamantes. Por volta da mesma época, os joalheiros da corrente Art Nouveau, liderados por René Lalique, criaram furor na Exposição de Paris de 1900, com designs inspirados na natureza e executados em materiais como marfim e chifres de animais, escolhidos mais pela sua qualidade estética do que por seu valor intrínseco. Como não eram jóias práticas para uso, o estilo rapidamente desapareceu, com o início da 1ª Guerra Mundial.
    Com a paz, em 1918, impõe-se na joalheria o estilo Art Decó, com seu design associado ao Cubismo, ao Abstracionismo e a arquitetura da Bauhaus, suavizado na década de 30 pelos motivos figurativos e florais reintroduzidos por Cartier. A arte da joalheria, depois da 2ª Guerra Mundial, adaptou - se a uma clientela que comprava não só para uso, mas também como investimento. A ênfase passou a ser na qualidade das gemas, perfeitamente facetadas e montadas em peças de design de acordo com a moda. A partir da segunda metade do século XX, novas idéias e conceitos, assim como novos materiais passaram a ser utilizados pelos designers, como os metais titânio e nióbio, e também diferentes tipos de plásticos e papéis, buscando novos caminhos de expressão.
    Atualmente, a joalheria mundial está voltada para o design, que deve ser criativo, bem identificável e corresponder a um mercado consumidor sempre crescente e ansioso por inovações tanto nas técnicas de fabricação, quanto na expressão dos estilos e conceitos escolhidos, cabendo a todos os profissionais envolvidos, seja na produção artesanal seja na produção industrial de jóias, contribuir para a qualidade do produto final, dentro da exigência deste mercado consumidor que premia a qualidade, a criatividade e o estilo diferenciado.
(Por Julieta Pedrosa)
Momento curiosidade
    Ja que estamos falando em jóias, talvez esta, seja uma das mais faladas ... a aliança !
    Você sabe a origem da aliança de casamento ? Não, então eu conto ...

    Provavelmente todos nós estamos familiarizados com o fato da aliança de casamento ou simplesmente o círculo, simboliza a perfeição, a unidade perfeita sem começo ou fim. Para alguns ela representa santidade, perfeição e paz, assim como o Sol, a Terra e o universo.
    Acredita-se que os Faraós do Egito foram os primeiros a usar um círculo, sem começo ou fim, como um símbolo da eternidade, mas usar uma aliança como promessa pública de honrar um contrato de casamento não se tornou comum até a época Romana. As primeiras alianças eram feitas de ferro, alianças em ouro com pedras preciosas tornaram-se moda na época Medieval. As gemas mais populares eram simbólicas - o Rubi (vermelho) era a cor do coração, a Safira azul refletia o céu - mas a mais apreciada e poderosa pedra preciosa era o "indestrutível" diamante.
    Foi em 1549 no Livro de Orações Comuns que foi designada a mão esquerda como "mão do casamento", uma tradição reconhecida até hoje em todo o mundo. Outro fato interessante é que até o século XIII não havia aliança de noivado ou compromisso. O Papa Inocente III declarou que deveria haver um período de espera que deveria ser observado entre o pedido de casamento e a realização da cerimônia matrimonial. É por isso que hoje existe um anel de noivado e depois a aliança de casamento. O primeiro anel de noivado de que se tem notícia foi aquele dado pelo Rei da Alemanha, Maximiliano I, a Maria de Burgundy em 1477.
    É .... A Fina Flor é brega, mas também é cultura !
    A palavra Bijuteria vem do francês Bijouterie,que quer dizer jóia.
    As bijuterias começaram como amuletos de origem religiosa, comumente usados como amuletos, para proteção pessoal: medalhas, escapulários, cruzes, pulseiras com imagens de santos, etc. O uso não fazia distinção social nem econômica. Assim o uso de diferentes tipos de adornos feitos com materiais menos nobres tornou-se bastante comum.
    Como nem tudo é perfeito, vamos ao que interessa, claro que existe muita coisa de design interessante,mas outras ... hehehehe Quetal estes lindos broches ??? Homenagear a mãe até vale , mas ... o modelito praia, é ralemnte um sonho !




    E que tal os braceletes e colares ?!?! Hein???Hein ????













    Amei o da tacinha de martini e claro, o de flor rosa ... absolutamente lindo !
     E os anéis ??? De Che Guevara , passando por Frida Kalo à Virgem de Gaudalupe, tudo é permitido !

    E assim, como que "revestido das armas" como na oração de São Jorge, você está pronto para encarar os desafios que vierem pela frente.
    E eu, vou ficando por aqui, esperando que tenham gostado, então peguem seus amuletos e Fé, de que essa semana, vai ser das melhores ! Beijos a todos e até a próxima !

domingo, junho 20, 2004

Som na caixa ...

    Hellow pessoal, estou de volta ...
    Como foi a semana de vocês ? A minha passou tão rápido, que nem vi !
    Fazia um tempinho que não rolava um post musical por aqui, agora me empolguei e fiquei aqui dando tratos a bola, pra chegar a mais um ...
    No post anteior falei de Lyly, que é realmente, um ícone, um verdadeiro achado da MPBB ( Música Popular Beeeemmmm Brasileira). Agora buscando lá do fundo do meu baú, e com a pergunta que não quer calar : "Por onde andará ?!?!"
    Hoje, estou resgatando deste baú com cheiro de naftalina, um brega que outrora fez alegria do povo .
    Ele, o homem que cantou :

"Sonho de Ícaro"

Biafra

    Nascido no dia 15 de outubro de 1957, em Niterói, por ser muito magro e esquelético quando pequeno, Maurício Pinheiro Reis recebeu aos 12 anos dos colegas, o apelido que adotaria como nome artístico: Biafra.
     Ainda menino, foi presenteado por sua avó com uma flauta doce e uma inscrição num curso de música para aprender o instrumento.Fez parte do Coral do Centro Educacional de Niterói, comandado pelo Maestro Hermano Soares de Sá, com o qual realizou várias apresentações, com destaque para uma participação no Festival de Aberdeen, na Escócia. Na metade dos anos 1970, formou, com outros integrantes do Coral, a banda O Circo. O grupo fez inúmeras apresentações em Niterói e no interior do Estado do Rio, tendo Byafra como o principal vocalista.
    Em 1979, acompanhado por seus colegas de O Circo, gravou o LP "Primeira Nuvem", com destaque para sua canção "Helena" (c/ Luiz Eduardo Farah), incluída na trilha sonora da novela "Marron Glacê" (Rede Globo), homenagem a sua paixão na época, a clarinetista Maria Helena Verani.Em 1980, lançou o LP "Biafra", contendo, entre outras, a faixa "Uma vez e nunca mais".Em 1981, gravou o LP "Despertar" que, impulsionado pelo sucesso de sua composição "Leão ferido" (c/ Dalto, o "Muito estranho .... hehehe), superou a vendagem de 100 mil cópias, o que valeu ao cantor seu primeiro Disco de Ouro. Em 1982, lançou o LP "Menino", com destaque para a canção "Jogo Aberto". Em 1984 foi contemplado com mais um Disco de Ouro pelo LP "Existe uma idéia", que incluiu as faixas "Aguardente" e "Realeza", além do sucesso "Sonho de Ícaro" (Pisca e Cláudio Rabello).
    Ainda na década de 1980, lançou os seguintes LPs: "O sonho deve ser" (1985), contendo "Seu nome" e "Outra forma de paixão"; "Toque" (1986), contendo "Guerra fria"; "Biafra" (1987), contendo "Estrelas no ar", "Não mais" e "Até o fim"; e "Biafra" (1989), contendo "Na hora H" e "Bye bye".
    Na década de 1990, gravou os seguintes LPs: "Minha vida de artista" (1991), incluindo "Machuca e faz feliz"; "Infinito amor" (1994), incluindo "Perdões" e "Menina bonita"; e Ícaro (1998), incluindo "Rua Ramalhete" (Tavito e Ney Azambuja) e "Moldura". Esse último contou com a participação da cantora Rosana e do conjunto Roupa Nova.
    Em 2002, lançou o CD "Segundas intenções", com destaque para sua composição "Jardim" (c/ Nilo Pinta) e "Flash Back". O disco, que contou com as participações de Flavio Venturini (na faixa-título) e Délcio Luiz (na faixa "As coisas que eu penso do amor", parceria do cantor com Aloysio Reis e Délcio Luiz), foi produzido por Aloysio Reis e teve arranjos assinados por Lincoln Olivetti, Torcuato Mariano, Nilo Pinta e Nando Chaves.
Ao longo de sua carreira, participou das trilhas sonoras das seguintes novelas da Rede Globo: "Marron Glacê" (com "Helena"), "Jogo da vida" (com "Vinho Antigo"), "A gata comeu" (com "Seu nome"), "Voltei pra você" (com "Aguardente"), "Salomé" (com "Te amo"), "Mulheres de areia" (com "Fantasia Real"), "Quem é você" (com "Antes que eu te esqueça") e "Barriga de aluguel" (com "Machuca e faz feliz" ( mas hein ?!?!?!)).
    Como compositor, registrou sua obra na voz de vários artistas, como Roberto Carlos, Ney Matogrosso, Simone, Chitãozinho e Chororó, Christian e Ralph, Rosana, Xuxa, Angélica e Danilo Caymmi, entre outros.

Por onde andará ?!

    Deu no Jornal ...
    Biafra ressurge e estréia como escritor , longe dos palcos e da TV, o cantor famoso por hits românticos nos anos 80 procura editora para lançar O Vôo de Ícaro.     Anda sumido dos palcos, da TV e dos estúdios desde 1998, mas seu estoque de baladas românticas está longe de terminar. Biafra acaba de lançar o CD Segundas Intenções, sem muitas novidades. "O importante é manter o estilo, ter uma identidade de cantor e não mudar apenas para se encaixar nas tendências do mercado". Ícaro volta com ele, agora promovido a personagem de livro. "Era apenas um título de canção, mas acabou virando meu porta-voz", diz o cantor que está à procura de uma editora para publicar O Vôo de Ícaro, sua estréia como escritor. "Ícaro pode falar tudo aquilo que eu penso, sem qualquer censura".
    Entre o ficcional e o biográfico. Este é Ícaro, espécie de amigo imaginário que Biafra inventou para lembrar seus tempos de menino. Aquele dos cabelos levemente compridos, sem papas na língua, que em 1979 chegou aos palcos cariocas querendo falar de problemas sociais e descobriu que clichês românticos tinham mais espaço nas rádios comerciais. "Quantos meninos no fundo. Tanto sonho não vingou. Quem se lembrará?", cantava Biafra em Nos caminhos do Porto Argentino, de 1984, auge da Guerra das Malvinas. "Foi a música que mais gostei de gravar, feita para denunciar o massacre dos jovens argentinos. Mas ninguém me deu ouvidos", lamenta.
    O público preferiu ouvir seus agudos em Jogo Aberto, que Biafra cantou por dezenas de sábados consecutivos no programa do Chacrinha. "Passei dez anos participando toda semana do programa do Chacrinha. Ele confiava no meu trabalho", lembra. Foi graças aos esforços do velho guerreiro que o tímido garoto de Niterói se acostumou à vida de celebridade. "Ele me jogava em cima das mulheres. No começo, ficava roxo de vergonha".
    Constrangimento de garoto bem comportado, que começou a carreira cantando no coral da escola e tocando flauta doce, numa época em que ainda lhe chamavam por Maurício Pinheiro Reis, seu nome de batismo. "Sentia que a música erudita era para um público muito restrito, uma pequena elite. Então parti para a MPB, que me colocava mais perto do coração das pessoas", diz.
Romantico assumidíssimo, desses, que aos 44 anos, pai de duas meninas, de mães diferentes, ainda têm pique para romances adolescentes. "Estou namorando, outra vez apaixonado", declara. Influência de um certo Ícaro, aquele que tinha mania de ser "sentimental em qualquer tom", como dizia a canção.

Momento, você sabia ?!?!

     Bom meus amigos, muito se falou sobre Ícaro neste post, mas você sabia, que:
    Da necessidade de tentar explicar a condição humana e os fenômenos da natureza, surge a mitologia grega, com seus deuses e seus feitos heróicos. Neste cenário acontece a história de Dedalus, um dos homens mais criativos e habilidosos de Atenas, conhecido por suas invenções e pela perfeição de seus trabalhos manuais, simbolizando a engenhosidade na busca de soluções criativas e funcionais . Um de seus maiores feitos foi o Labirinto de Knossos, construído a pedido do rei Minos, de Creta, para aprisionar o Minotauro, besta que se alimentava de carne humana.
    Por ter ajudado a filha de Minos a fugir com um amante, Dedalus provocou a ira do rei que, como punição, ordenou que Dedalus e seu filho Ícaro fossem jogados no Labirinto. Ironicamente, viu-se na armadilha intransponível que ele mesmo criara. Sabendo que era impossível sair do Labirinto e, vendo-se diante de uma situação crítica, Dedalus sabia que teria que superar a si próprio, planejando e executando uma fuga espetacular.
Biafra

    Demonstrando mais uma vez todo seu talento, teve, então, a idéia de construir asas para que ele e seu filho pudessem fugir. Juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrou-as com fios de linho e colocou uma camada de cera sob elas, para que não se descolassem. Amarrou as asas em Ícaro e se preparam para a grande fuga, provando que o Labirinto, ao invés de ser seu fim, foi apenas uma oportunidade para que provasse sua ilimitada capacidade criativa.
    Antes de partir, porém, advertiu seu filho de que deveriam voar a uma altura média, nem tão próximo do sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas, nem tão baixo, que pudessem cair no mar. Dedalus, então, levantou vôo e foi seguido por seu filho. Durante o vôo, Ícaro deslumbrou-se com a bela imagem do sol e, sentindo-se atraído, voou em sua direção, esquecendo-se das orientações de seu pai. A cera de suas asas começou rapidamente a derreter e logo Ícaro caiu no mar. Quando Dedalus percebeu que seu filho não o acompanhava mais, olhou para baixo e viu as penas das asas de Ícaro flutuando no mar. Apesar do sofrimento, Dedalus estava determinado a continuar fugindo de Minos e assim o fez, chegando mais tarde à Sicília.
    É isso, meu povo, vou ficando por aqui, espero que tenham gostado.
Um beijão pra vocês e até a próxima !

Update:
Galera, um dos meus blogs favoritos está de visual novo, lindo !
Alias, nada brega ! Minha amiga Carla, abalou Bangu ! Eu, se fosse você, iria lá correndo conferir ... Com vocês o novo visual de:

Walking Contradiction

domingo, junho 13, 2004

Longo e tenebroso inverno ...

Meus queridos amigos, estou de volta ! Eu sei que ando sumida, mas peguei uma escrava Isaura de frente, e só agora consegui fugir do tronco !
Bom, como há algum tempo não faço um post musical ... lá vai, ele que parte meu coração cada vez que entoa cada uma de suas belas canções , que arranca suspiros da platéia ... Finalmente , vamos ao que interessa , por quê ??

"Por que Deus é Pai, Daniel é filho e Elymar é Santosssssssssss !!!!"

Isso mesmo, vou falar dele, que na escala de 0 a Reginaldo Rossi ( o símbolo máximo do brega !) está no 9,5 !
    " O menino Elimar dos Santos ", hoje conhecido como " Homem Guerreiro ELYMAR SANTOS ", nasceu no dia 11 de outubro de 1952, na subida do Morro do Alemão, hoje Complexo do Alemão, em Ramos, Rio de Janeiro.Primeiro filho de Amelly dos Santos, Elimar dos Santos foi batizado e fez sua Primeira Comunhão, na Igreja de São Sebastião, em Olaria. Sua família é composta de sua mãe Amelly dos Santos, seu filho Thiago, sua irmã Rosimar, seus sobrinhos gêmeos Márcio e Ricardo.
    Elymar passou sua infância pobre. Desde pequeno ajudava no orçamento da casa vendendo garrafas, capinando quintal, fazendo carretos na feira de Olaria. Tinha um grande sonho: se tornar cantor. A vontade de ser cantor vinha de dentro, quando criança a brincadeira favorita era, com o cabo da vassoura, imitando um microfone, brincar como se fosse um programa de rádio. ELYMAR, gostava de ser o Cauby Peixoto, e a única que poderia receber aplauso igual ao dele, era a Emilinha Borba, se não fosse bem aplaudido, batia nos amigos com o cabo da vassoura . E assim, na adolescência começou a cantar em barzinhos, churrascarias e em qualquer lugar que lhe desse uma chance, assim, tornou-se ELYMAR SANTOS.     Começou a carreira apresentando-se em programas de calouros, saindo vencedor em "Calouros exportação" do Chacrinha e a "Grande chance", de Flávio Cavalcanti. Em 1985 alugou a casa de espetáculos "Canecão", no Rio de Janeiro e lá realizou um show. Em 1986 gravou o primeiro LP, "Elymar no Canecão", no qual interpretou entre outras "Começaria tudo outra vez", de Gonzaguinha e "Se eu quiser falar com Deus", de Gilberto Gil. No mesmo ano participou em São Paulo da ópera rock "Evita", no papel de Che Guevara, o que lhe rendeu o prêmio de melhor ator. No ano seguinte gravou "Coração", de sua autoria.
    Em 1990 gravou o LP "Missão ato de amor", no qual interpretou entre outras, "Espelho", de Paulo Sérgio Valle e Chico Roque, "Volta coração", de Paulo Massadas e Michael Sullivan, "Quando", de Roberto Carlos e "Por escrito", de Moacyr Luz e Aldir Blanc. No ano seguinte lançou "Missão ser feliz", no qual interpretou um pot-pourri de sambas da Imperatriz Leopoldinense e "Gita", de Raul Seixas e Paulo Coelho. Em 1995 gravou "Medo da chuva", de Raul Seixas e Paulo Coelho, "Sonhos", de Peninha, "O mundo é um moinho", de Cartola e "Eu sei que vou te amar", de Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Em 1996 obteve grande sucesso com o CD "Mais popular", que alcançou a marca de cerca de 250 mil cópias vendidas.
    Em 1998 foi homenageado pela escola de samba "Em Cima da Hora" com o enredo "Elymar popstar". No ano seguinte lançou o CD "Na pele do tambor", com destaque para a música título, de Paulo César Feital e Altay Veloso, além de "O que é o que é", de Gonzaguinha e "O morro não tem vez", de Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Em 2000 gravou ao vivo no "Olimpia de São Paulo" o CD "Elymar Brasileiro Santos", com, entre outras, as músicas "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, "Romaria", de Renato Teixeira, "Gente humilde", de Garoto, Chico Buarque e Vinícius de Moraes. Entre seus sucessos estão "Cachaça", "Subindo pelas paredes", "Escancarando de vez" e "Taras e manias". Em 2002, estreou novo show no Canecão para lançamento do novo CD.

" O Astro na Intimidade " Christiane Ajuz (Entrevista feito pelo o Jornal O Dia)
O Dia: Parte do corpo que mais gosta em você.
Elyma: Eu gosto dos meus olhos, do meu olhar, falo muito com ele. Acho que o meu olhar me entrega.
O Dia: Parte que você mais gosta no corpo dos outros.
Elymar: Mesma coisa, os olhos.
Dia: Carícia que adora receber.
Elymar: Bom cafuné.
O Dia: Que carícia prefere fazer.
Elymar: Idem, Idem.
O Dia: Arma de sedução.
Elymar: Acho que minha arma é o artista que vive dentro de mim. Eu não gostaria que fosse, mas sei que minha arma de sedução é quando estou no palco. É ali que eu pego legal.
O Dia: Música perfeita para o amor.
Elymar: Ai depende do amor, da pessoa, da hora...
O Dia: Música que usaria para conquistar alguém.
Elymar: Ih, eu tenho várias mas a melhor é o Olhar, do Roberto Carlos.
Dia: Melhor bebida para namorar.
Elymar: Eu sei que é bom namorar pra beber, mas beber para namorar... Eu não sou muito de beber, faço um refresco de uísque - um dedo de scotch e o resto de água e gelo. Agora, vinho é uma boa, vinho dá um clima legal.
O Dia: Melhor comida pra depois.
Elymar: O que vier eu traço, porque dá uma fome daquelas.
O Dia: Cueca preferida.
Elymar: As de algodão bem gostosas; ultimamente tenho preferido as de samba - canção. Cores uso todas, mas prefiro branco e cor da pele.
O Dia: Presente que gosta de receber .
Elymar: Todos presente é importante quando a pessoa dá com carinho.
O Dia: Presente que adora dar.
Elymar: Ah, eu gosto de dar coisa boa, coisa cara, não fico pechinchando, gosto de arrasar.
O Dia: Uma tara.
Elymar: Um bom espelho e uma luz acesa. Eu gosto muito de ver.
O Dia: Melhor lugar para cantar fora do palco.
Elymar: Eu não sou cantor de banheiro, mas adoro cantarolar dentro de casa, o tempo todo.
O Dia: O casamento é ...
Elymar : Persona nom grata pra mim, não me agrada essa coisa de papel passado. Esta com alguém já é diferente : é estar bem, estar feliz, estar amado.
O Dia: Ciúme: bom ou mal ?
Elymar : Eu acho ótimo. O dia em que alguém que está comigo não sentir ciúme eu vou enlouquecer. Claro que doentio não, tudo excessivo não é legal.
O Dia: Jeito ideal de dormir.
Elymar: Num lugar muito tranquilo, bem escuro. Eu adoro de tarde, e no meu quarto ao meio - dia parece que é meia - noite. Durmo pelado, de preferência agarrado.
O Dia: O que você não faria nem por um milhão de dólares
Elymar: Não me interessa o dinheiro se não for gratificante. Jamais faria qualquer coisa que não me agradasse, por dinheiro nenhum nesse mundo.
O Dia: Uma grande fantasia erótica.
Elymar: Fazer amor num carro alegórico em plena Marquês de Sapucaí, de preferência na minha escola de samba, Imperatriz Leopoldinende.
O Dia: Melhor hora para o amor.
Elymar: Eu prefiro a noite, mas, como em meu quarto é sempre noite, qualquer hora é hora.
O Dia: Receita para fazer as pazes.
Elymar: Não ser orgulhoso. O orgulho separa muito, faz a gente perde tanta coisa...Eu já perdi algumas boas coisas por ser orgulhoso.
O Dia: Política sexy.
Elymar: A política em si já é sexy, é um apura sacanagem (risos).
O Dia: Cidade que lembra sexo.
Elymar: Campos, Atafona, São João da Barra... Acho qualquer área toda muito afrodisíaca, uma loucura!
O Dia: Música que gostaria de ter composto.
Elymar: Sangrando, de Gonzaguinha.
O Dia: Lazer preferido.
Elymar: Gosto muito de praia, mas meu lazer mesmo é juntar quatro amigos e virar a noite jogando buraco.
Mais um homenageado na nossa super galeria !
Espero que tenham gostado !
Um beijão e até a próxima !
Fontes:
Site Oficial do cantor:Elymar Santos - mais que popular
Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira